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Curiosidades

Entenda as Ações 



O que são ações na Bolsa de Valores?
Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequeno pedaço dela. Uma pessoa que compra uma ação passa a ser uma pequena sócia da empresa.

Tipos de ação
Ordinária Nominativa (ON) - dá direito a voto em assembléia sobre definições da empresa.

Preferencial Nominativa (PN) - não dá direito a voto, mas preferência no recebimento de dividendos.

As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas fazem isso mensalmente, outras trimestralmente.

Os dividendos dados a quem tem ONs nem sempre são iguais aos dados a quem tem PNs.

Nesses casos, as preferenciais nominativas recebem valores maiores. Além disso, as PNs são vendidas e compradas com maior facilidade.

Porém, algumas empresas só disponibilizam ações ordinárias nominativas.
Como investir em ações?
As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. No Brasil, a compra e venda de ações acontece na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Essas negociações são feitas por meio das corretoras habilitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A lista das corretoras credenciadas pode ser encontrada nos sites da CVM e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), no item Corretoras.

Para começar a comprar e vender ações, é necessário fazer um cadastro na corretora (informando nome, profissão, endereço e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de residência).

Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bovespa. Cada instituição determina qual a quantia mínima para a abertura da conta.

As ações podem ser compradas de três maneiras:
1) Fundos de Investimento: um fundo funciona como um condomínio. Cada um dos seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem.

Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus investimentos.

Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as compras e vendas de ações.

Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de acordo com sua política de investimento, especificada em seu estatuto.

2) Clubes de Investimento: os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.

Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com no mínimo três pessoas e chegar até um limite de 150.

Diferentemente dos fundos, não precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora a ordem de compra ou venda de ações.

Nesse caso, há maior liberdade por parte das pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.

3) Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações.

Para escolher quais ações comprar, pode contar com os consultores da corretora, que irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele momento.

O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor).

O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece este sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bovespa.

As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone. Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.

Sempre que se compram ou vendem ações, há um período de três dias úteis para que o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui.

No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.

Taxas
·         Taxa de operação - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
·         Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)
·         Taxa de corretagem - paga quando a ordem de compra e venda é feita por telefone. É calculada em relação ao valor da operação.
·         Taxa de emolumentos - paga à Bovespa e calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda de ações.
·         Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período.
·         Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.



Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bovespa, o valor das outras taxas varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante pesquisar.

Qual o valor mínimo para investir em ações?
Não há valores mínimos para se investir em ações, eles variam de acordo com a corretora e o preço das ações que serão compradas. Para quem investe valores pequenos, como R$ 1.000, optar por um fundo ou clube pode ser uma maneira de aumentar o total investido.

Porém, quando a quantidade de ações compradas por meio de um fundo for a mesma que a pessoa pode comprar investindo sozinha, torna-se vantajoso comprar diretamente. A vantagem de investir individualmente é que neste caso não se paga a taxa de administração.

Riscos
A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das variações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.

Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de atuação da empresa. Esse é o chamado risco de mercado.

O que também pode acontecer é o risco de liquidez. O problema aí é não conseguir vender uma ação que tenha sido comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto prazo.

Dúvidas e sites úteis
Mais informações sobre investimentos podem ser tiradas no site da CVM e no portal do investidor.

Dúvidas também podem ser tiradas pela central de atendimento da CVM, que funciona de segunda a sexta-feira, exceto feriados nacionais, das 8h às 20 h, pelo telefone 0800-7260802.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)também oferece, por meio do portal "Como investir?", informações sobre fundos de investimentos e ações.

Fontes:
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Corretora Ágora
Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
XP Investimentos













































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História da Bolsa de Valores do Brasil



Na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, primeira bolsa de valores de grande importância  a ser fundada no país, as operações ainda não formais foram iniciadas em 1820, para auxiliar nos negócios de fretes de navios e transações referentes à importação e exportação. Nessa época, os pregões eram realizadas ao ar livre e os corretores eram conhecidos como “zangões”.
A necessidade de se ter uma bolsa de valores no país surgiria com a Vinda da Família Real Portuguesa, na primeira metade do século XIX, quando foram implementadas as primeiras tentativas de organização do mercado, época do surgimento da Praça do Comércio onde os primeiros pregões de rua eram realizados.
Segundo outros relatos históricos, a Bolsa do Rio de Janeiro teria surgido em 1820, três anos depois da criação da bolsa de Salvador, Bahia. Acredita-se que até 1860, antes da Lei dos entraves, a atividades nos pregões também eram exercidas por escravos de alugueis treinados. No século XIX, os negócios predominantes eram o de câmbio monetário, compra e venda de escravos, gado, colheitas de diferentes gêneros, papeis de empresas estatais e fretes de navios.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro teria sua primeira sede inaugurada em 1845, na Rua Direito, nas proximidades do porto. Nessa época, a cidade do Rio de Janeiro ganharia os primeiros lampiões a gás. A Bolsa do Rio sediou e testemunhou importantes acontecimentos históricos como a especulação do Encilhamento na passagem da monarquia para a república, leilões de privatização e os reflexos da crise de 29.
No ano de 2000, a partir do amadurecimento do mercado de ações e de acordos de integração entre as diferentes bolsas de valores do Brasil, as negociações do Brasil passaram a ser sediadas na Bolsa de Valores de São Paulo. No ano de 2002, a Bolsa de Mercadorias & Futuros comprou  os títulos patrimoniais da BVRJ, obtendo assim os direitos de administração e de operações do Sisbex , sistema de negociação de Títulos Públicos.
Porém, a reforma do sistema financeiro brasileiro teria iniciado no ano de 1965, a partir da criação por parte do governo dos fundos 157, que oferecia a dedução de investimentos aplicados em ações do imposto de renda, ou seja, parte do imposto de renda recolhido podia ser aplicado no mercado de ações.
Fontes:

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